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Os responsáveis pelas políticas do Banco Central Europeu reforçaram a necessidade de permanecerem vigilantes diante dos riscos inflacionários, mesmo que houvesse uma crescente confiança de que a taxa de juros atingiria a meta de 2% até 2025, conforme revelado na ata da sessão de política monetária realizada nos dias 13 e 14 de dezembro, divulgada na quarta-feira. "A ata da reunião do Conselho do BCE, denominada 'conta' pelo BCE, indicou divergências de opiniões sobre a existência de bases suficientes para uma confiança de que a meta seria alcançada em tempo hábil", destacando assim a necessidade de vigilância contínua, paciência e a manutenção de uma postura restritiva por algum tempo. Os responsáveis pelas políticas ressaltaram que não havia espaço para complacência e concordaram que não era o momento para o Conselho do BCE baixar a guarda. Enfatizaram a necessidade de cautela, dado que é provável que a inflação aumente no curto prazo. Além disso, as incertezas persistiam em relação aos salários e à dinâmica da inflação subjacente, conforme indicado na ata. "A análise sugeriu que ainda era prematuro para se ter certeza de que a missão tinha sido cumprida", declarou a ata. Em dezembro, o BCE manteve sua taxa de juros básica inalterada pela segunda sessão consecutiva e reduziu suas projeções de inflação.