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A estrutura de ondas se tornou um pouco mais complexa, mas ainda permanece relativamente clara. A última onda ascendente completada superou o pico da onda anterior, enquanto a nova onda descendente ainda não se aproximou da mínima registrada em 15 de agosto. Portanto, a tendência atual continua altista. Para que essa tendência se reverta, os ursos precisariam romper a mínima da onda descendente mais recente, que se encontra próxima ao nível de 1,0950.
As notícias de terça-feira novamente não ofereceram suporte significativo ao dólar americano. O Índice de Manufatura ISM apresentou um desempenho melhor do que no mês anterior, mas o Índice de Manufatura S&P caiu de 49,6 para 47,9. Como resultado, as notícias de terça-feira não podem ser consideradas positivas para o dólar.
Durante o dia, os ursos fizeram várias tentativas de pressionar o par, mas esses esforços foram fracos e sem convicção. Como mencionei anteriormente, os desenvolvimentos desta semana dependerão fortemente do fluxo de notícias. Até agora, houve poucas novidades, o que permitiu ao dólar manter suas posições recentemente conquistadas.
No entanto, o primeiro relatório fraco poderia desencadear uma recuperação dos touros. O relatório JOLTS de hoje pode ser esse gatilho. Se o número de vagas de emprego ficar abaixo das expectativas, podemos ver uma consolidação acima da zona de 1,1070–1,1081. O mercado ainda espera cortes agressivos nas taxas pelo Federal Reserve até o final do ano, o que continua a ser um fator de risco chave para o dólar americano.
No gráfico de 4 horas, o par consolidou abaixo do nível Fibonacci 100,0%, em 1,1139. Isso sugere uma potencial queda do euro em direção ao nível corretivo de 76,4%, em 1,1013. Uma recuperação do nível 1,1013 pode sinalizar uma reversão a favor do euro e algum crescimento em direção a 1,1139. Atualmente, nenhuma divergência é observada em nenhum indicador.
Na última semana de relatórios, os especuladores abriram 24.031 posições de compra e fecharam 12.790 posições de venda. O sentimento do grupo "não comercial" tornou-se baixista há vários meses, mas, atualmente, os touros estão dominando ativamente. O número total de posições longas mantidas por especuladores é agora de 218.000, enquanto o número de posições de venda é de 125.000.
Ainda acredito que a situação continuará a se inclinar a favor dos ursos. Não vejo razões de longo prazo para comprar o euro. Também é importante mencionar que o mercado já precificou uma chance de 100% de um corte na taxa pelo FOMC em setembro. A probabilidade de uma queda do euro permanece significativa. No entanto, não devemos esquecer a análise técnica, que, no momento, não indica uma queda acentuada do euro, nem o contexto das notícias, que frequentemente cria obstáculos para o dólar.
O calendário econômico de 4 de setembro contém três eventos importantes. O impacto das notícias sobre o sentimento do mercado na segunda metade do dia pode ser moderado.
A venda do par pode ser considerada após uma recuperação da zona de 1,1070-1,1081, visando atingir 1,0984. Essas negociações ainda podem ser mantidas em aberto. A compra será possível se o par fechar acima da zona 1,1070-1,1081 no gráfico horário, visando atingir 1,1165.
Os níveis de Fibonacci são baseados na faixa de 1,0917-1,0668 no gráfico horário e 1,1139-1,0603 no gráfico de 4 horas.
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