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Na quarta-feira, o par EUR/USD reverteu-se a favor do euro e consolidou-se acima da zona de resistência de 1,1070-1,1081. Assim, o movimento ascendente do euro pode agora ser retomado em direção ao nível corretivo de 200,0% em 1,1165. Se o par se consolidar abaixo da zona de 1,1070-1,1081 novamente, isso favorecerá o dólar americano e levará a uma retomada da queda em direção ao nível corretivo de 127,2%, em 1,0984.
A estrutura das ondas tornou-se um pouco mais complexa, mas, no geral, não apresenta preocupações. A última onda de alta superou o pico da onda anterior, enquanto a nova onda de baixa ainda não se aproximou da mínima de 15 de agosto. Assim, a tendência "bullish" permanece intacta por enquanto. Para a tendência "bullish" se reverter, os ursos precisarão empurrar o par abaixo da mínima da última onda descendente, que está em torno de 1,0950.
As notícias de quarta-feira não trouxeram boas novas para o dólar. No dia anterior, o ISM Manufacturing PMI foi mais fraco do que o esperado, e outro índice de manufatura (S&P) mostrou uma queda de 49,6 para 47,9. Ontem, o relatório JOLTS sobre vagas de emprego também decepcionou, com apenas 7,763 milhões de vagas em julho, em comparação com os 8,1 milhões esperados. Como resultado, os traders baixistas, que também são touros do dólar, recuaram do mercado. Esse recuo pode continuar hoje se o importante relatório de emprego ADP dos EUA também ficar abaixo das previsões. Também recomendo prestar atenção ao ISM Services PMI. Esses dois relatórios podem incentivar ainda mais os ursos a se retirarem do mercado.
No geral, esses dados ajudarão os traders a avaliar a rapidez com que o Federal Reserve pode cortar as taxas, a partir de 18 de setembro. Quanto piores os dados, maior a probabilidade de um alívio monetário rápido. Por enquanto, os dados têm sido medíocres.
No gráfico de 4 horas, o par se consolidou abaixo do nível Fibonacci de 100,0%, em 1,1139, sugerindo uma potencial queda em direção ao nível corretivo de 76,4%, em 1,1013. Uma recuperação a partir do nível 1,1013 poderia sinalizar uma reversão em favor do euro e algum crescimento em direção a 1,1139. Nenhuma divergência imediata foi observada em nenhum indicador hoje.
Relatório de Compromisso dos Traders (COT):
Na última semana de relatório, especuladores abriram 24.031 posições de compra e fecharam 12.790 posições de venda. O sentimento do grupo "não comercial" tornou-se "bearish" há alguns meses, mas atualmente os touros estão dominando ativamente. O número total de posições de compra mantidas por especuladores é agora de 218.000, enquanto as posições de venda totalizam 125.000.
Acredito que, eventualmente, a situação favorecerá os ursos. Não vejo motivos de longo prazo para comprar o euro. Além disso, o mercado já precificou completamente um corte de taxa pelo FOMC em setembro. O potencial para uma maior queda do euro ainda é considerável. No entanto, não se deve ignorar a análise técnica, que no momento não indica claramente uma queda acentuada do euro, nem os desenvolvimentos mais amplos no cenário de notícias, que frequentemente apresentam desafios para o dólar.
Calendário de notícias dos EUA e da zona do euro:
O calendário econômico de 5 de setembro traz várias entradas relevantes, com potencial de influenciar significativamente o sentimento dos traders, especialmente na segunda metade do dia.
Previsão para EUR/USD e sugestões de negociação:
A venda do par pode ser considerada caso haja uma consolidação abaixo da zona de 1,1070-1,1081 no gráfico horário, com o alvo em 1,0984. Por outro lado, oportunidades de compra surgem se houver uma consolidação acima da mesma zona, com o alvo em 1,1165. As notícias de hoje e amanhã têm o potencial de impactar diretamente o sentimento do mercado.
Os níveis de retração de Fibonacci foram traçados entre 1,0917-1,0668 no gráfico horário, e entre 1,1139-1,0603 no gráfico de 4 horas.
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