Condições de Negociações
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Na quarta-feira, o EUR/USD subiu para a zona de resistência de 1,0336-1,0346, inverteu-se em favor do dólar americano e continuou a cair em direção ao nível corretivo de 127,2% em 1,0255. No entanto, não houve recuperação. Atualmente, o par está preso entre essas duas zonas, sem novos sinais de negociação disponíveis.
A estrutura das ondas permanece bem definida. A última onda ascendente falhou em superar a máxima anterior, enquanto a nova onda descendente já rompeu a mínima anterior em duas ocasiões. Isso confirma a formação de uma tendência de baixa, sem sinais de reversão. Para que haja uma mudança nesse cenário, o euro precisaria subir consistentemente acima de 1,0460 e fechar acima desse nível.
Na quarta-feira, o cenário fundamental favoreceu principalmente o dólar. Os traders aguardavam um aumento na inflação dos EUA pelo terceiro mês consecutivo. Após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI), o dólar sofreu pressão inicial, mas rapidamente se recuperou, pois a inflação realmente acelerou para 2,9% em termos anuais. No entanto, como esse dado já estava precificado pelo mercado, a surpresa veio com a inflação subjacente, que caiu inesperadamente 0,1%, contrariando as expectativas dos traders. Isso fez com que o dólar se recuperasse, mas sem força para gerar um novo impulso significativo.
Com a ausência de relatórios relevantes no restante da semana, os compradores podem tentar impulsionar o par gradualmente para cima. Contudo, a zona de resistência em 1,0336–1,0346 já se mostrou difícil de romper na primeira tentativa, e uma nova tentativa pode falhar sem um suporte fundamental sólido.
A tendência de baixa parece continuar intacta, e novas quedas são prováveis. O dólar mantém uma posição mais forte em relação ao euro, respaldado pela alta da inflação nos EUA e pela iminente posse de Donald Trump, que deve adiar qualquer novo afrouxamento monetário do Federal Reserve para o segundo semestre do ano.
No gráfico de 4 horas, o par voltou ao nível 1,0332 e se recuperou a partir dele. O par permanece dentro de um canal de tendência de baixa, sinalizando a persistência da opinião de baixa do mercado. Isto reforça as expectativas de uma reversão em favor do dólar e uma continuação da queda em direção a 1,0110. Nenhuma divergência emergente é visível em qualquer indicador hoje. É improvável que haja uma forte recuperação do euro antes de um rompimento acima do canal de tendência.
Na última semana de relatório, os especuladores adicionaram 9.335 posições compradas e 10.392 contratos vendidos. A perspectiva do grupo não-comercial permanece baixista e segue se intensificando, sinalizando novas quedas para o par. Atualmente, o número total de contratos comprados está em 168.000, enquanto os contratos vendidos somam 238.000.
Por 16 semanas consecutivas, os principais participantes têm reduzido sua exposição ao euro, o que reflete uma tendência de baixa consistente. Embora os compradores eventualmente assumam o controle em semanas específicas, essas ocasiões são exceções e não indicam uma mudança na tendência geral. O principal fator de enfraquecimento do dólar – expectativas de flexibilização monetária por parte da Reserva Federal – já foi precificado. No momento, não há fundamentos sólidos que justifiquem uma venda expressiva do dólar. Ainda que esses fatores possam surgir no futuro, a força do dólar parece continuar predominante.
Além disso, a análise técnica reforça a manutenção da tendência de baixa de longo prazo, apontando para uma queda prolongada do par EUR/USD.
O dia 16 de janeiro apresenta vários eventos econômicos dignos de nota, embora não excessivamente críticos. A expectativa é que o impacto geral das notícias do dia sobre o sentimento do mercado seja moderado.
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