A crise orçamentária dos EUA se agrava, com o déficit ultrapassando US$ 1 trilhão em fevereiro.

Enquanto isso, os custos líquidos de juros para financiar a dívida nacional de US$ 36,2 trilhões caíram ligeiramente para US$ 74 bilhões em fevereiro. No entanto, o total de pagamentos líquidos de juros no ano até o momento aumentou para US$ 396 bilhões.

O déficit orçamentário dos EUA aumentou durante os últimos três anos do mandato do presidente Joe Biden, passando de US$ 1,38 trilhão para US$ 1,83 trilhão. Abordar o déficit tornou-se uma das principais prioridades do então recém-eleito presidente Donald Trump, que prometeu trazer a disciplina fiscal de volta a Washington.

Em fevereiro, o déficit federal dos EUA ultrapassou US$ 1 trilhão, um número impressionante, especialmente considerando que o ano fiscal ainda não havia chegado à metade.A grande incerteza agora é como esse cenário evoluirá até o final do ano. Dada a situação, fica evidente a necessidade de ação imediata.

O Departamento do Tesouro dos EUA informou que os gastos federais caíram ligeiramente em relação ao mês anterior, mas ainda permaneceram muito acima das receitas. Somente em fevereiro, o déficit orçamentário foi de US$ 307 bilhões, quase 2,5 vezes maior do que o de janeiro de 2025. Também marcou um aumento de 3,7% em relação a fevereiro de 2024. O Tesouro observou que tanto as receitas quanto as despesas atingiram recordes mensais.

Nos primeiros cinco meses do ano fiscal de 2025, o déficit atingiu US$ 1,15 trilhão, um aumento de US$ 318 bilhões em relação ao mesmo período de 2024. Isso representa um aumento de 38%, o maior aumento já registrado para esse período.

Para tentar controlar os gastos públicos, Trump criou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), uma iniciativa voltada para a otimização de recursos federais, nomeando Elon Musk para liderá-lo. Entretanto, funcionários do Tesouro afirmam que o DOGE ainda não apresentou resultados concretos.