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O ouro ganha fôlego e ultrapassa os US$ 3.100

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O ouro ganha fôlego e ultrapassa os US$ 3.100

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Uma fuga para a segurança transformou o ouro na estrela da semana. O metal precioso quebrou a barreira dos US$ 3.100 pela primeira vez, consolidando sua sequência de altas, e não mostra sinais de desaceleração. De acordo com a Reuters, o ouro atingiu uma máxima histórica, já que a última onda de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, aumentou os temores de uma guerra comercial global mais profunda, provocando uma corrida para ativos portos-seguros.

Até o momento, o ouro à vista subiu 0,36%, para US$ 3.067 por onça. Na semana passada, o metal amarelo atingiu um recorde de alta de US$ 3.086, um aumento de 2% durante a semana. Ele está agora no caminho certo para um quarto ganho semanal consecutivo, uma corrida impressionante em qualquer medida.

Os contratos futuros de ouro de junho subiram 0,59% para se estabelecerem um pouco acima de US$ 3.109, ultrapassando o limite de US$ 3.100 pela primeira vez na história. O novo pico agora está em US$ 3.124 por onça.

“O ouro tem o vento a seu favor no momento. A política comercial dos EUA, a política fiscal dos EUA, a geopolítica e uma desaceleração do crescimento - tudo está soprando na direção do ouro”, disse Kyle Rodda, analista de mercados financeiros.

A incerteza em relação às tarifas, as perspectivas de cortes nas taxas de juros, os surtos geopolíticos e a compra contínua do banco central empurraram o ouro firmemente acima de US$ 3.000.

Além disso, os analistas dizem que isso pode ser apenas o começo. As tarifas retaliatórias de Trump, que entrarão em vigor em 2 de abril, podem alimentar a inflação, prejudicar o crescimento econômico e exacerbar as tensões comerciais globais. Mesmo com o cenário incerto, analistas do BMI acreditam que a busca por ativos de proteção continuará impulsionando o ouro no longo prazo, citando um cenário de incerteza em torno da incerteza política dos EUA, atritos comerciais, conflitos militares globais, temores de inflação e instabilidade macroeconômica mais ampla.

Outros metais preciosos também reagiram à evolução do mercado.A prata foi negociada a US$ 34,41 por onça, a platina caiu 0,1%, para US$ 985,34, enquanto o paládio ganhou 0,5%, para US$ 980,14. Os analistas esperam que todos os três terminem a semana em uma nota positiva.

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