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As stablecoins estão prestes a se tornar o principal motor de crescimento do universo cripto. Pelo menos é o que afirma o analista David Pakman, que acredita firmemente que esses ativos digitais estão no caminho certo para se consolidarem como meio de pagamento amplamente utilizado no cotidiano.
Segundo Pakman, o aumento constante do uso de stablecoins em transações diárias revela a eficiência das operações via blockchain. Ele projeta que os atuais US$ 225 bilhões alocados em stablecoins podem chegar a US$ 1 trilhão ainda este ano. Embora esse valor pareça modesto em relação ao mercado financeiro global, o analista ressalta que representa um avanço expressivo para o setor cripto — “um marco importante para o desenvolvimento da indústria”.
O analista destaca ainda que esse fluxo crescente de capital no ecossistema de transações em blockchain tem impulsionado diretamente o mercado de finanças descentralizadas (DeFi). Outro fator relevante, segundo ele, é o interesse renovado em fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin e Ethereum.
Pakman acredita que o avanço no volume de stablecoins e sua adoção em larga escala sinalizam “uma nova etapa na integração dos ativos digitais à vida cotidiana, especialmente no mercado de pagamentos”. A presença cada vez maior dessas moedas digitais em operações financeiras diárias pode, segundo ele, abrir caminho para a popularização de todo o ecossistema cripto.
Essa opinião é compartilhada por Paolo Ardoino, CEO da Tether, responsável pela stablecoin USDT —, que recentemente afirmou que estamos testemunhando o início de uma nova era no mercado de moedas digitais. Para ele, trata-se da chegada do que chamou de “multiverso das stablecoins”.
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